História do Outdoor
O outdoor foi uma das primeiras
maneiras de divulgação de produtos nos tempos antigos. Na Mesopotâmia, por
exemplo, os comerciantes de vinho anunciavam seus produtos em axones, que eram
pedras talhadas em relevo, e os gregos gravavam suas mensagens comerciais em
rolos de madeira chamados de cyber. Já na Roma Antiga, a propaganda era
realizada através de retângulos divididos por tiras de metal que eram
instalados em muros, e as pessoas interessadas, com o uso de carvão, poderiam
escrever suas mensagens de venda de mercadorias.
Assim eram os anúncios até o
momento em que acabou se tornando mais viável a impressão em papel. Então,
pouco a pouco o uso de cartazes foi aumentando, e a Igreja e o Estado os usavam
como forma de monopólio para anunciar feiras, eventos, festas públicas entre
outros. Em 1772, o uso de cartazes era tão grande que com a proliferação da
propaganda resolveu-se regulamentar a profissão de colador de cartazes.
O cartaz foi se expandindo mundo
afora, e no Brasil, a instalação da primeira empresa que exibia outdoor deu-se
em 1929, em São Paulo, e existe até hoje. Na época os cartazes eram pequenos e
com formatos ovais, pintados à mão por letristas e ilustradores especializados
em escolas, que faziam a arte em um espaço de meia folha. Então começaram a
surgir os quadros de duas ou quatro folhas, já sendo impressos em gráficas.
Os cartazes de oito folhas
surgiram e revelaram importantes anunciantes para outdoor. Mas até a década de
50, ainda não existiam critérios de padronização entre as empresas exibidoras
então existiam cartazes também de 8, 16, 32 ou até 64 folhas.
Só em meados da década de 60 foi instituído o cartaz padrão de 32 folhas no Brasil. E hoje, através da gigantografia, a impressão dos cartazes evolui dia a dia, tornando o Outdoor uma das melhores modalidades de mídia externa do mercado.
Por: Aline S. Guarienti
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